Em uma demonstração de força, o Athletico Paranaense foi até Barueri e derrotou o Palmeiras por 2 a 0, neste domingo (12), em um duelo movimentado. Com o resultado, alcançado com gols de Pablo e Gustavo Gómez (contra), o Furacão retomou a ponta da tabela, que havia perdido de forma provisória para o Flamengo na véspera e agora soma 13 pontos. O Bahia ainda pode igualar a pontuação do time do Paraná caso vença o Bragantino. O Palmeiras estaciona nos oito pontos, momentaneamente na oitava posição. As principais emoções do duelo começaram no fim da primeira etapa. Aos 49 minutos, o Verdão teve pênalti marcado a seu favor. Na cobrança, Raphael Veiga parou no goleiro Bento. Pouco depois, aos 53, Pablo cobrou falta pela esquerda, a bola desviou na barreira - justamente em Veiga - e traiu o goleiro Weverton, que não conseguiu evitar o gol do Athletico. Na segunda etapa, aos 13 minutos, Gustavo Gómez acabou desviando para o próprio gol e marcando contra após boa jogada de Cuello. 2 a 0 para
O POVO celebra os 120 anos da Padaria Espiritual, nesta quarta-feira, 23, às 19 horas, no Espaço O POVO de Cultura & Arte, com Sânzio de Azevedo, Gleudson Passos, Socorro Acioli e Ricardo Guilherme.
No encerramento do encontro, sessão de autógrafos dos autores dos livros “A Breve História da Padaria Espiritual” (Edições UFC - Sânzio de Azevedo) e “É pra Ler ou Pra Comer?” (Edições Demócrito Rocha - Socorro Acioli).
Convidados
Sânzio de Azevedo
Doutor em Letras pela Faculdade de Letras do Rio de Janeiro, professor da UFC durante cerca de 30 anos, autor de mais de 20 livros (poesia, ensaio, historiografia literária e biografia), membro da Academia Cearense de Letras.
Gleudson Passos
Mestre em História Social pela PUC de São Paulo, professor da UECE. Autor de livros, dentre os quais Padaria Espiritual: biscoito fino e travoso (MUSCE).
Socorro Acioli (Mediação)
Jornalista, escritora, doutoranda em Estudos de Literatura pela UFF. Autora de diversos livros infantojuvenis, dentre os quais É pra Ler ou Pra Comer?, história da Padaria Espiritual para Crianças.
Leitura dramática do “Programa de Instalação” da Padaria Espiritual, por Ricardo Guilherme, ator, diretor, dramaturgo, historiador, com cerca de 40 anos de dedicação ao teatro, professor do curso de Artes Cênicas da UFC, dentre outros.
— 120 Anos —
A Padaria Espiritual (1892 - 1898) é a agremiação literária e cultural (no grupo, além de escritores, dois músicos e um pintor) mais original e irreverente que já existiu no Ceará. Fundada há 120 anos, em 30 de maio de 1892, foi idealizada por jovens intelectuais que se reuniam num quiosque da Praça do Ferreira, onde funcionava o Café Java, de propriedade de Mané Coco, com o objetivo de despertar o interesse pelas letras na província. A denominação veio de Antônio Sales, assim como também é dele a redação do “Programa de Instalação” (estatutos) do grêmio. Eram, ao todo, após a última formação, 34 padeiros (assim, se denominavam os sócios) que assinavam com pseudônimos, ou melhor, “nomes de guerra”. Dentre seus integrantes: Lívio Barreto, Adolfo Caminha, Rodolfo Teófilo, Álvaro Martins, Lopes Filho, Henrique Jorge, José Carlos Júnior, Antônio Bezerra, X. de Castro, José Nava, Ulisses Bezerra, Sabino Batista, Luís Sá, dentre outros. Da Padaria Espiritual nasce O Pão, órgão de imprensa da Padaria, que trazia textos dos padeiros, fossem em prosa ou poesia, além de outras curiosidades, máximas, anedotas, críticas literárias, polêmica, cartas de autores nacionais ou mesmo internacionais e que, mesmo com as dificuldades naturais da época, alcançaram repercussão nacional. A Padaria existiu durante seis anos, passando por duas fases: a primeira, de 1892 a 1894, e a segunda, de 1894 a 1898. A sua última sessão se deu em 20 de dezembro de 1898.
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